quarta-feira, 31 de outubro de 2007



O arquiteto Pierre David é bastante conhecido nas universidades da França e Estados Unidos. Ele ganhou grande projeção internacional ao chegar entre os três finalistas do concurso para o Memorial do Word Trade Center.
Em um passeio por Nova York, o arquiteto analisa Manhattan. O fato de que a própria forma da ilha parecer com um porto, isto é, ao entrar na ilha tem-se a impressão de já estar saindo dele, ou mesmo de não ter chegado ainda, é muito interessante.
Manhattan tem a forma de um ailha e está situada numa grande baía. Um espaço protegido, natural. De um lado e de outro, dois grandes rios: o Hudson a oeste e o East River a leste. E os dois deságuam na baía, que por sua vez vai desaguar no oceano.


Em Manhattan existe o Central Park, onde foram construídas ruas e edifícios em torno desta grande paisagem. O Centro Park é a varanda, é um ponto de visita de onde a cidade fica mais bonita. Deste lugar a cidade aparece como plano de fundo, a segunda natureza.
O Flatiron, elemento extremamente vertical, é um dos primeiros edifícios de Nova York, um dos primeiros arranha-céus. Nova York é uma multiplicação de efeitos e uma coleção de edifícios que vão surgir. Nota-se a presença de estruturas aparentes, o seu esqueleto, nas edificações.
Toda a cidade já tinha sido conquistada, então surge a pergunta “O que falta a ser conquistado?” e a resposta surge: a quadra, que está situada entre duas avenidas e duas ruas .

Toda a Manhattan girando em torno de um espaço público, o Central Park. O edifício Seagram, de Mies Van Der Rohe é bastante interessante porque não é simplesmente uma rua que ele quer construir, é também seu espaço de representação. Com esse edifício, é criado talvez um dos primeiros espaços públicos de Nova York.

Nenhum comentário: